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Brasil tem custo real de diesel mais baixo que nações desenvolvidas
Estudo de consultoria inglesa revela que o Brasil, apesar de altas taxas de impostos, tem diesel a custo consideravelmente mais baixo do que a maioria das grandes economias desenvolvidas. Encher o tanque de uma van no Brasil custa pouco menos de US$ 90,00, menos da metade o custo no Reio Unido.
Apesar da alta carga tributária incidente sobre os mais diversos produtos disponíveis aos consumidores, o Brasil tem, surpreendentemente, custo do diesel mais baixo do que diversos países desenvolvidos, especialmente na Europa.
A revelação é fruto de um estudo realizado pela UHY, rede internacional de contabilidade, auditoria e consultoria, representada no Brasil pela UHY Moreira.
Entre os importados, os fertilizantes se destacam mais uma vez, com 4,8 milhões de toneladas movimentadas, o que representa uma alta de 5% em relação a 2013.
Segundo a consultoria, embora o imposto sobre os combustíveis seja alto no Brasil, o custo real do óleo diesel ainda é consideravelmente menor do que em muitos países. Isto significa que encher o tanque* de uma van Ford Transit com diesel no Brasil é estimado em US$ 89,60, representando menos de metade do custo no Reino Unido, onde o preço do diesel é o mais elevado.
Para a UHY, este estudo revela a importância de manter um controle rígido sobre os níveis de tributação das empresas, especialmente porque a recuperação da recessão está começando a ganhar força. “Os impostos sobre os combustíveis são uma área em que os encargos são mais leves do que em muitos outros países, o que é provável que seja um benefício importante para ajudar a estimular o crescimento e acelerar nossa recuperação. Manter os impostos sobre o diesel, por exemplo, num nível mais baixo, é particularmente benéfico para o rápido crescimento de pequenas e médias empresas e suas frotas de veículos comerciais, especialmente em setores como distribuição e varejo. Essas empresas podem ser motores fundamentais da recuperação econômica “, afirma Eric Waidergorn, diretor da UHY Moreira.
Segundo a UHY, a maioria das economias emergentes têm níveis consideravelmente mais baixos de tributação sobre o combustível do que as economias desenvolvidas. Na Malásia, o governo ainda oferece subsídios generosos sobre os combustíveis.
“As economias emergentes são muito mais focadas no crescimento e em prestar assistência às empresas, através de redução de impostos e subsídios, onde se faz necessário. A economia da Malásia é aquela que cobra impostos baixos sobre o consumo em geral e concentra-se na tributação direta das empresas por meio de imposto sobre as sociedades como o gerador chave de receita”, explica Waidergorn.
Esses subsídios custam ao governo da Malásia um valor estimado de US$ 14 bilhões por ano. Os subsídios também criaram problemas com o contrabando de combustível para as vizinhas China e Indonésia, que têm um custo muito mais elevado.
“Enquanto o governo da Malásia perde uma grande quantidade de dinheiro por ter um subsídio aos combustíveis, ele argumenta que faz tal contribuição para ajudar no crescimento do PIB do e que está disposto a aceitar a perda. Isso poderia ser um estímulo para o pensamento do governo brasileiro”, observa Eric Waidergorn.
Fonte: Transporta Brasil